quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Vamos lá ler uma história neste arranque para o novo ano!

Houve uma reunião numa mercenaria, onde as ferramentas se juntaram para acertar as suas diferenças.
O martelo estava a exercer a presidencia, mas os participantes notificaram-lhe que teria que renunciar.
A causa? Fazia demasiado barulho e além do mais passava todo o tempo a golpear.
O martelo aceitou a sua culpa mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o unico perfeito.

Nesse momento entrou o marceneiro, juntou todos e iniciou o seu trabalho.

Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira converteu-se num fino móvel.
Quando a marcenaria ficou novamente sem ninguém, a assembleia recomeçou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:

- Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com as nossas qualidades, ressaltando os nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos nos pontos fracos e concentremo-nos nos nossos pontos fortes.

Então a assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limpar e afinar asperezas e o metro era preciso e exacto.

Sentiram-se então como uma equipa capaz de produzir belos móveis da mais alta qualidade e uma grande alegria tomou conta de todos pela oportunidade de trabalharem juntos.

O mesmo acontece com os Seres humanos. Basta observar. Quando uma pessoa procura defeitos noutra, a situação torna-se negativa. Ao contrário, quando se procura com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. (Autor Desconhecido)


Lembrem-se sempre que todos diferentes todos iguais, já dizia o slogan. É preciso compreensão e aceitação por parte de todos, somos capazes. 'O Escuta é amigo e irmão de todos os outros Escutas'!

Apoio, ajuda, atenção, amizade, irmandade é o que peço que tenhamos todos uns com os outros. Vem ai mais um ano, uma nova etapa com novos elementos, novas conquistas, novo tudo!
FORÇA PARA TODOS, sabendo que nunca vamos sozinhos, quando é por Cristo a decisão!

domingo, 13 de junho de 2010

Júbilo E Responsabilidade

Mensagem do Episcopado português sobre a Visita Apostólica de Bento XVI

Envolvidos pelo júbilo autenticamente pascal que constituiu a visita de Sua Santidade Bento XVI a Portugal, manifestamos gratidão ao povo português por ter correspondido de modo notável à mobilização para conhecer de perto o Sucessor de Pedro, celebrar com ele os mistérios da fé, escutar a sua mensagem de esperança. Às entidades públicas que souberam cumprir de modo exemplar o seu serviço para o bem da grande maioria dos cidadãos e honrar o bom nome do país, a nossa gratidão. Aos meios de comunicação social agradecemos a solicitude de bem servir e o respeito pela especificidade dos acontecimentos.
Uma corrente de profunda e simples humanidade percorreu distâncias e aproximou tantas pessoas, irmanadas na busca de sabedoria e na procura de serenidade para as enormes apreensões do futuro. Vivemos todos a bênção do Espírito Santo que nos aqueceu o coração e inspirou a mente.
A experiência de irradiante afecto que espontâneamente se criou, sem visar atingir ninguém, sem pretender competir com outros, distingue-se como momento festivo, porque apenas voltado para louvar a Deus, comungar com os irmãos, nunca esquecendo os mais gravemente atingidos pela situação económica que atravessamos.
A beleza de santidade atraiu corações disponíveis, como os das crianças e dos jovens. Os gestos de aproximação significaram a necessidade da Igreja ir ao encontro das pessoas como elas vivem e são. A densidade encantadora e participada nas celebrações corresponsabilizou as comunidades cristãs para uma renovação da qualidade de ofertas rituais, em ordem a assumirem, com fervor espiritual, os espaços da festa cristã.
Verdadeiro acto pascal, esta visita do Santo Padre Bento XVI deixou-nos mensagens e orientações. Queremos filialmente agradecer a riqueza dos seus gestos e palavras e dar-lhes sequência nos nossos projectos pastorais. As interpelações lançadas aos vários sectores da vida pastoral merecem cuidadosa atenção e serão acolhidas no modo de repensar e estruturar a Igreja, no incentivo inovador da caridade, na valorização missionária e nas propostas de uma cultura credível e convincente.
Na Assembleia Plenária extraordinária de Junho, daremos a conhecer algumas linhas orientadoras, como itinerário sinodal proposto para repensar a pastoral em termos de uma unidade nacional, sem prejudicar as particularidades de cada diocese.
Integrando estas sugestões no projecto, já em curso, continuaremos durante o próximo ano a revisão da acção pastoral da Igreja em Portugal, auscultando os coneslhos diocesanos, que incluem representantes de todo o Povo de Deus. Deste trabalho conjunto surgirá, até finais de 2011, um Programa Pastoral como resposta aos novos desafios característicos da mudança civilizacional que estamos a viver.
Prossigamos o caminho, conscientes da vigilante e materna companhia de Nossa Senhora e firmes na esperança porque nos guia o Mestre e Pastor Jesus Cristo, que estes dias sentimos vivo entre nós na fidelidade evangélica do Papa Bento XVI.
Lisboa, 19 de Maio de 2010

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Dia de Baden Powell


Em 22 de Fevereiro de 1857 nasceu em Londres, Robert Stephenson Smith Baden-Powell, fundador do Escutismo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

'Escapadinha dos Mourões'

O VII Acampamento de Escuteiros “Escapadinha dos Mourões”, destinado a Lobitos e a Exploradores realizar-se-á em 2010, entre os dias 14 e 16 de Maio, sob o imaginário “Os sons e a música” e tendo como personagem principal o “Mestre Filipe”.
Este evento de índole escutista integrará as comemorações do 27º Aniversário do Agrupamento de Escuteiros de Rossio ao Sul do Tejo e do 171.º Aniversário da freguesia local e é da responsabilidade do Agrupamento de Escuteiros n.º 697, do CNE, que contará com a colaboração da Comissão de Pais e com o apoio da Junta de Freguesia de Rossio ao Sul do Tejo.
O acampamento terá uma abrangência nacional e o limite de inscrições será estabelecido, pela capacidade de resposta da organização, encerrando as inscrições, quando a organização assim o determinar, sendo que cada Agrupamento poderá inscrever o número de bandos e de patrulhas que entender, até que se atinja esse limite.
O valor da inscrição é de 15 € por escuteiro, com uma pré-inscrição de 5 €, até 15 de Março.
As inscrições, assim como as verbas correspondentes deverão ser enviadas para “Agrupamento de Escuteiros nº 697 do CNE, Apartado 17, Rossio ao Sul do Tejo, 2206-909 Abrantes.
Apesar de coincidentes, quer na calendarização, quer nos temas escolhidos, as actividades a efectuar por Lobitos e Exploradores serão planificadas de forma independente, de acordo com o nível etário e com as metodologias das respectivas secções.
Entre as actividades a efectuar salientam-se:
Dia 14 de Maio, Sexta-feira - Montagem do Acampamento e o “Quebra-gelo”.
Dia 15 de Maio, Sábado – Raid/Jogos ; Eucaristia na Igreja Matriz e o Fogo de Conselho;
Dia 16 de Maio, Domingo - Jogo de Vila e uma construção em madeira, que simbolizará o (re)encontro de escuteiros amigos, nos aniversários do Agrupamento de Escuteiros e da Freguesia de Rossio ao Sul do Tejo.
A organização fornecerá as refeições confeccionadas para os dias 15 (Sábado) e 16 (Domingo) de acordo com uma ementa previamente estabelecida.
O jantar do dia 14 de Maio é da responsabilidade de cada participante. No entanto, antes do recolher, a organização servirá um reforço alimentar.
(Cada escuteiro deverá trazer consigo pratos, talheres, copo e pano de cozinha)
Todos os dirigentes inscritos serão envolvidos na organização e dinamização das actividades, nomeadamente nos postos de controlo e na supervisão dos diferentes bandos/patrulhas participantes.
Os jogos serão pontuados e haverá lembranças para todos os participantes.
As patrulhas e os bandos, que no conjunto das actividades reunam as melhores pontuações serão premiados.
Os contactos com a organização dos sub-campos são:
(1ª Secção - Chefe Vítor Almeida- 965405716
2ª Secção – Chefe Américo Pereira – 927862020).

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

São Brás

Brás nasceu em Sebaste, uma cidade da Arménia, no fim do século III. Seus pais eram abastados e puderam facilitar-lhe os estudos até à especialização em medicina. Já médico, sentiu o chamamento de Deus a uma consagração cristã. Assim, deixou a sua vida e a sua própria terra indo para os montes, para uma vida solitária de oração e penitência. A sua fama de santo começou a espalhar-se na comunidade de Sebaste e, quando morreu o bispo, todos o aclamaram como novo pastor. São Brás só aceitou pela insistência dos membros da comunidade, porque desejava muito mais a vida retirada de oração e contemplação.

Mesmo como bispo, continuava a viver nos montes, vindo à cidade apenas quando as obrigações de pastor o exigiam. São testemunhados muitos gestos e milagres em favor dos mais pobres e enfermos.

Constantino e Licínio tinham ficado como imperadores do império romando do Ocidente e do Oriente, envolvendo-se em algumas guerras: Em 314 Constantino vence Licínio e deixa-lhe apenas a Tarcia e a Ásia. Então, Licínio por ódio a Constantino (que permitira o culto cristão em 313), começou a perseguir os cristãos, negando-lhes todo o direito, até mesmo o de se juntarem nas igrejas que tinham. Entre as vítimas desta perseguição deve colocar-se S. Brás que como bispo de Sebaste era muito conhecido pelo cargo e pelos milagres que fazia. Foi preso e propuseram-lhe que adorasse outros deuses. O Santo negou-se decididamente: "Não quero ser amigo deles, porque não quero arder eternamente com os demónios". Sofreu inúmeros suplícios e, por fim, degolaram-no. Era o ano de 316.

S. Brás é padroeiro contra as doenças da garganta, porque salvou a vida de um menino que estava prestes a morrer por ter engolido uma espinha de peixe. A devoção a S. Brás penetrou profundamente no coração do povo cristão.